Saiba como armazenar café com segurança, protegendo a safra da umidade e mantendo a qualidade durante todo o período sazonal.
Café: um produto sensível e valioso
O Brasil lidera a produção e exportação mundial de café, e isso exige uma atenção especial ao pós-colheita. Diferente de outros grãos, o café possui alto valor agregado e sua qualidade é determinante para definir preço e aceitação em mercados internacionais.
Por ser altamente sensível à umidade e variações climáticas, o armazenamento é um fator estratégico: um erro pode comprometer aroma, sabor e até inviabilizar lotes inteiros.
O impacto da sazonalidade no armazenamento
A produção de café é marcada por períodos de colheita concentrados. Isso gera uma necessidade temporária de grandes áreas de estocagem, que muitas vezes superam a capacidade instalada em cooperativas e armazéns fixos.
É nesse contexto que surgem os desafios:
- Onde estocar os lotes extras de café no auge da safra?
- Como garantir que os grãos fiquem livres da umidade e do mofo?
- De que forma reduzir perdas sem precisar investir em obras caras e permanentes?
Por que a umidade é o maior inimigo do café
A umidade excessiva é o principal vilão no armazenamento de café. Ela pode provocar:
- Mofo e fungos, que depreciam a qualidade;
- Alterações sensoriais (aroma e sabor comprometidos);
- Perdas comerciais, já que o mercado internacional exige padrões rigorosos.
Por isso, é fundamental armazenar o café em estruturas protegidas contra intempéries, ventiladas e que permitam manter o equilíbrio da umidade relativa do ar.
Estruturas recomendadas para armazenar café
Galpões infláveis (DVFs)
- Montagem rápida, ideal para atender picos de safra;
- Estrutura sem colunas internas, aproveitando todo o espaço;
- Proteção completa contra chuvas e variações climáticas;
- Possibilidade de desmontagem e relocação após a safra.
Galpões lonados
- Boa alternativa para armazenagem temporária;
- Menor custo inicial;
- Atendem bem cooperativas e produtores que precisam de espaço adicional.
Armazéns convencionais
- Estruturas fixas;
- Investimento muito mais alto, mas adequado para operações permanentes;
Sustentabilidade e competitividade
Além de proteger a safra, as soluções móveis (infláveis e lonadas) trazem outro benefício: reduzem o impacto ambiental. Ao contrário de obras fixas, elas podem ser reutilizadas em diferentes safras e locais, alinhando-se a práticas ESG, cada vez mais valorizadas no setor cafeeiro.
Conclusão
O armazenamento de café exige soluções que acompanhem a sazonalidade da produção e ofereçam proteção total contra a umidade.
Produtores, cooperativas e tradings que adotam galpões infláveis garantem não apenas a preservação da qualidade do café, mas também maior flexibilidade logística e redução de custos operacionais.
Com a infraestrutura correta, a safra brasileira de café mantém sua excelência e continua ocupando posição de destaque nos mercados mais exigentes do mundo.
